terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tempo para Viver

Hoje em dia ouvimos a seguinte expressão com frequência "meu dia precisa ter mais do que vinte e quatro horas". E sempre me pergunto, será? Queremos que o tempo se adapte à nossa necessidade irrefreada de fazer e fazer.

As agendas não dão conta de tantos projetos, lista de tarefas, coisas a serem terminadas, até os livros apelam para essa máxima: "Os 1000 lugares que você não pode morrer sem conhecer"! E por aí vai.

Pergunto-me, será? Parece que nos esquecemos de acrescentar qualidade ao nosso tempo. Ele, o tempo, é o que há de mais democrático na vida. É o mesmo para todos, ricos, pobres, atarefados, vagabundos, e etc. Ou vivemos o que temos para viver ou "já era". Ele se foi e nunca mais voltará. Por isso que me questiono, quando ouço as pessoas se referirem ao tempo dessa forma, onde fica a qualidade que imprimimos à nossa vida?

Nas pequenas coisas da vida podemos encontrar qualidade, com calma, degustando, sentindo, se permitindo afetar pela vida, pelas pessoas... Podemos viver nesse ritmo louco, no entanto algumas coisas só daremos valor quando elas não estiverem mais presentes em nossa vida. A capacidade de andar, de sentir, de ver, de experimentar a vida.

Faço um pedido a todos que por acaso se derem um tempo para pensar a respeito, analise sua vida, suas escolhas diárias e descubra qual o paradigma que controla cada segundo do seu tempo. Fazer ou ser? Quantidade ou qualidade? Precisamos incluir em nossas agendas "Tempo para Viver". Boa reflexão!

Carpe Diem!

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