quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quero um amor!

Quero um amor...

Quero um amor que ame meu corpo, ame minha juventude, minha agilidade, minha destreza, meus olhos, meus braços e acima de tudo ame o que eu aparento. E que esse amor se faça presente em atos, beijos, suor e lágrimas.

Que se alegre com minhas conquistas, me apóie na realização de meus sonhos mais impossíveis, que alimente em mim a imortalidade de que me vejo possuidor. E que juntos não vejamos o tempo passar, pois estamos vivendo, amando, construindo, sentindo e portanto não há tempo para o tempo.
Quero viver na possibilidade, acreditar mesmo nela, com todas as minhas forças e mandar para bem longe a impossibilidade.
Quero um amor, capaz de fazer do tempo presente um misto do presente e da fé no futuro, na imortalidade.
Que esse amor apesar de amar o que aparento, possa amar além disso.
Possa me amar para além da superfície da minha pele.
Que desse amor possa surgir uma compreensão maior da vida, transformando-se do amor aparência ao amor alma. Vislumbrando que além de minha juventude, de minhas possibilidades, de minhas conquistas existe também o meu entardecer.
E vez por outra, com os olhos cheios de lágrimas seja invadido pela alegria da descoberta de nossos entardeceres e da certeza de que apesar de tudo esse amor sobreviveu ao tempo e à aparência.
Carpe Diem!
A thousand years!

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