quinta-feira, 17 de julho de 2008

Quebrando hábitos para ser feliz!

Como é interessante o nosso funcionamento psíquico!

O cérebro aprende uma vez e depois automatiza muitos dos nossos comportamentos.

Ninguém precisa reaprender a dirigir o carro todas as vezes que precisar usá-lo, nem reaprender a escovar os dentes todos os dias.

Aprendemos e depois a execução é repetição do que foi aprendido. Contudo, alguns de nossos hábitos podem limitar nosso campo de ação, de percepção, estreitando nossa visão de mundo inclusive.

Todos os dias executamos tarefas praticamente sem pensar, levantamos, vamos ao banheiro, escovamos nossos dentes, comemos os mesmos tipos de alimentos. Ao sair de casa utilizamos o mesmo caminho, nos comportamos no trânsito da mesma maneira, olhamos para as mesmas direções e de repente acreditamos que a vida está sem graça.

Nada diferente, sem emoção, sem brilho e algumas vezes não conseguimos ver saída para esse marasmo. Isso acontece porque pertimos por comodidade que nosso comportamento seja sempre o mesmo, dá menos trabalho, é mais seguro, não precisamos reinventar a roda (risos)!

Experimente comportar-se diferente hoje, não vá a mesma padaria, mude a rota para o trabalho, ligue para aquele amigo que não fala a muito tempo, dê um presente, entre em lojas diferentes, cumprimente mais as pessoas, se esse não for seu "hábito", faça algo diferente e aproveite para desenvolver sua flexibilidade comportamental.

Isso mesmo, flexibilidade comportamental é ajustar seu comportamento de acordo com a razão e sua necessidade, não permitindo-se guiar por hábitos, que muitas vezes podem ser prejudiciais, comer em demasia, não exercitar-se, esbravejar no trânsito, manter relacionamentos ruins, um após o outro e por aí vai.

Mude um pouco cada dia e descubra que o mundo é bem maior que nossos hábitos!

Um comentário:

Luciano Carneiro disse...

Interessante é que não estamos acostumados a falar sobre esse tipo de coisa: mudança. Isso às vezes dá arrepio, medo, incerteza. Há aqueles que gostam de se aventurar pelos ares, por exemplo. (não é mesmo senhor Maier? heheh).
Concordo com o que você falou... eu usaria apenas um termo diferente: variabilidade! hehhe
Espero que uma coisa continue sendo um hábito seu: ESCREVER BONS TEXTOS COMO ESSE!
abraço
seu amigo, "pé vermeio".